domingo, 27 de novembro de 2011

Vida Pós “Carreira” - A vida começa agora aos 60 e não mais aos 40 como se pensava antigamente.

Belo texto de Cesar Souza. Com o aumento da expectativa de vida e com a enorme experiência que muitos adquiriram  ao longo da carreira e cada vez  mais importante compartilhar as vivências e ao mesmo tempo viver novas experiências... leia mais


A vida começa agora aos 60 e não mais aos 40 como se pensava antigamente.
As pessoas se recusam a colocar o pijama precocemente e buscam encontrar um novo sentido para suas vidas. Abrir um negócio próprio, abraçar uma causa social, trabalhar na franquia de um membro da sua família, montar um negócio que preste serviços terceirizados para a empresa onde trabalhava são algumas das opções que “aposentáveis” ou recém-aposentados estão pondo em prática.
Infelizmente a maioria das empresas ainda não possuem uma iniciativa adequada para aqueles que dedicaram à empresa as melhores décadas de suas vidas produtivas. As empresas possuem bons programas de trainees, mas nada desenvolveram de forma consistente e útil para aquele cuja hora de se aposentar está chegando. O máximo que conseguiram evoluir foi na oferta de um pacote atrativo de compensações de planos de saúde, indenizações e incentivos para antecipação da aposentadoria. Mas se isso funcionou na era industrial quando as pessoas sonhavam em se aposentar para nada fazer, hoje não mais funciona.
A longevidade é diretamente proporcional à sociabilidade e ao senso de utilidade. As pessoas estão ansiosas por continuarem produtivas nos 20 anos extras que ganharam em suas vidas. Não aceitam mais apenas participar de clubes de terceira idade e de aulas de cantoterapia ou dança. Querem mais!
“A partir de amanhã vou tirar alguns sonhos da gaveta e começar a realizá-los” segredou-me uma senhora de 83 anos ao pedir meu autógrafo após palestra que realizei em Recife, Pernambuco. Sugeri, sorrindo, que não esperasse pelo amanhã e começasse naquele dia mesmo a desengavetar seus sonhos e colocá-los no papel.
Estimulado pelo brilho que percebi no olhar dela, resolvi buscar outros exemplos.
Dona Rita Drumond é um belo exemplo. Bibliotecária aposentada, se entediou de fazer doce de gengibre para restaurantes. De tanto ir ao banco para pagar suas contas percebeu a dificuldade de outras pessoas em operar os modernos caixas eletrônicos. Aos 87 anos resolveu iniciar uma nova carreira e começou como estagiária, isso mesmo, estagiária, da agência do Banco do Brasil no Posto 6 em Copacabana para trabalhar diariamente das 9h30 às 16h30.
Abraão Kansinski, um dos empresários pioneiros na implantação do parque automobilístico em São Paulo, quando fundou a Cofap, apesar de realizado, resolveu, aos 82 anos de idade, fundar uma fábrica de motocicletas e de automóveis populares na Zona Franca de Manaus.
Oziris Silva nos brinda com outro exemplo inspirador: fundou a Embraer, foi Ministro de Estado e presidente da Petrobrás. Poderia viver do passado. Mas rejuvenesceu ao iniciar um novo projeto empressarial na área da biotecnologia e outras atividades na área de educação.
Mas não precisamos ter 80 anos de idade para dar uma virada como esses casos exemplificam. Cada um pode começar a planejar com antecendência a sua nova etapa de vida para o período pós-aposentadoria.
Se você leitor conhece alguém que está relutando a colocar o pijama ou a ficar fazendo palavras cruzadas na cadeira de balanço, lembre a ela que não está sozinha. Em pesquisa com 1700 aposentados, 96% indicaram que sonham em voltar a ter vida profissional ativa. Cerca de 16% pensam em iniciar um negócio próprio. Mas qualquer que seja sua idade comece a planejar o que vai fazer com todos esses anos extra que o mundo moderno lhe propicia. Você pode prestar serviço como terceirizado na empresa ou no ramo onde trabalhou, pode ensinar, montar sua empresa naquele hobby que tanto postergou, ajudar um filho, iniciar um projeto comunitário, trabalhar como voluntário em uma ONG, enfim…
Se o seu sonho é começar a desfrutar a vida, isso não significa ficar sem fazer nada. Você pode trabalhar, aprender enquanto se diverte desde que seja apaixonado pela escolha que fizer.
As empresas têm dificuldade de lidar com os aposentáveis, que normalmente passam os últimos 5 anos de suas carreiras na agonia da espera do dia em que terão de se afastar compulsoriamente. Precisam encorajar esses profissionais a buscarem alternativas, planejarem suas vidas a partir do momento que deixarem a empresa. Afinal, podem ter uma Aposentadoria Empreendedora™. Precisam oferecer essa oportunidade a eles, o que por certo será uma demonstração inequívoca de respeito pelo patrimônio humano.
Se você vai se aposentar nos próximos anos ou já se aposentou recentemente, encontra-se defronte não de um problema mas de uma bela oportunidade. Importante lembrar que a vida recomeça aos 60. E que sonhos não envelhecem nunca!

Universitários: veja dicas de como aproveitar as férias para turbinar o currículo

Boas dicas para desenvolver experiências e turbinar o currículo. Válido em qualquer tempo..não apenas nas férias escolares.  Boa leitura!!!!


SÃO PAULO – O final do ano chegou e, com ele, chegaram as férias escolares. Universitários de todo o Brasil têm agora pela frente cerca de três meses longe das salas de aula. O grande dilema é: como aproveitar esse período para dar uma turbinada no currículo?
Há sugestões muito interessantes, mas, antes de tudo, o estudante deve ponderar alguns elementos como: experiência profissional anterior, interesses e afinidades e dinheiro para investimento em algum curso, por exemplo.
De acordo com o diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg, a opção mais interessante é realizar algum tipo de trabalho no exterior, pois além de estar aprendendo outra língua, também se desenvolve profissionalmente. Mas essa opção não é a única.
O que fazer nas férias?
Trabalho temporário –- os empregos de curta duração, como vendedor de loja, são boas opções para quem não tem experiência profissional anterior. Grinberg explica que o estudante adquire diversas habilidades nesses trabalhos, aprendendo a lidar com pessoas, administrar conflitos, trabalhar em um ambiente dinâmico e que exige grande flexibilidade, “para poder atender o cliente”.
Entre qualquer opção de como investir o tempo durante as férias, se o estudante não tiver nenhuma experiência profissional anterior, essa é a sugestão de Grinberg. O especialista observa que hoje em dia os profissionais estão ficando cada vez mais nivelados em termos de formação, logo, o grande diferencial acaba sendo as experiências profissionais.
“As empresas querem saber se as pessoas sabem se comportar no universo profissional”, explica Grinberg, ressaltando que as oportunidades de temporário em lojas é um grande oportunidade de aprendizado. Deve-se levar em conta que há diversas ofertas desse tipo de emprego no Brasil este ano, reflexo da boa conjuntura econômica, “é importante aproveitar esse momento, pois nunca se sabe como o Brasil estará no ano quem”.
Trabalho voluntário - se dedicar a alguma atividade não remunerada também compensa para os estudantes. De acordo com Grinberg, o trabalho voluntário ajuda os jovens a trabalhar em equipe, conhecer as diferentes classes sociais, respeitar as diferenças e ainda desenvolver a liderança.
Nesse tipo de trabalho, os projetos nem sempre têm recursos e pessoas suficientes, logo, os envolvidos precisam ter flexibilidade para lidar com as mais diversas situações e adversidades. Do lado das empresas, fazer um trabalho voluntário mostra que a pessoa tem comprometimento, engajamento social, e, sobretudo, mostra que é pró-ativa a ponto de buscar algum tipo de atividade.
Grinberg ainda lembra que o trabalho voluntário pode ser desenvolvido paralelamente com um temporário - remunerado, já que não são atividades excludentes. É possível fazer aos finais de semana, por exemplo.
Estágio internacional - trabalhar fora do Brasil é, sem dúvida, a opção mais interessante. Os estudantes adquirem experiência profissional ao mesmo tempo em que aprendem uma nova língua, ou aprimoram o que já sabem. Há diversos destinos e oportunidades para estudantes de diversas áreas, basta procurar e se planejar.
Cursos – os cursos, tanto no Brasil como no exterior, também são opções interessantes, principalmente os cursos de línguas e cursos de focados na área de estudo. Grinberg observa, no entanto, que entre viajar para estudar e desenvolver algum tipo de trabalho profissional, a segunda opção é mais interessante para aqueles que não têm nenhuma experiência anterior.
Os cursos internacionais podem ser feitos durante períodos curtos, de um mês, por exemplo, enquanto o estudante está de férias do estágio, recomenda.

24 de novembro de 2011 • 11h15Por: Viviam Klanfer Nunes

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fim de ano é momento para fazer balanço da carreira, saiba o que observar

Ótima matéria sobre planejamento de carreira. Final de ano é hora de revisar os planos, comemorar as conquistas e replanejar o futuro.  Importante considerar aspectos pessoais (saúde, família, bem estar, etc) e buscas profissionais.  Leia mais...

Fim de ano é momento para fazer balanço da carreira, saiba o que observar

Tradicionalmente, o final do ano é um momento de balanço, com as pessoas observando as metas atingidas e elaborando novos planos para os próximos 12 meses. Embalados pelas reflexões usuais dessa época, profissionais se questionam sobre o curso de suas carreiras.
Mas por onde começar o balanço profissional? A coach de carreira Márcia Belmiro ressalta que a carreira deve ser revista o tempo todo, mas, no final do ano, inspirados pela possível renovação que o novo ano trará, os profissionais devem dar mais atenção ao tema.
A orientação para esse momento é ser o mais prático possível, ou seja, coloque em um papel quais foram os pontos altos do ano, começando com a seguinte pergunta: quais as realizações o satisfizeram? Lembre-se ainda de confrontar o profissional com o pessoal, no sentido de identificar se as realizações profissionais não ofuscaram o lado pessoal e, se isso aconteceu, descubra o quanto isso impacta na sua vida.
Perdas e ganhosMárcia ressalta que, ao refletir sobre a carreira, é preciso sempre pesar o lado pessoal, ou seja, a relação com a família, a saúde, o físico, o psicológico e o emocional. “As pessoas pensam apenas em promoções e no lado financeiro. Mas, para fazer uma análise real, eu tenho que fazer o contraponto com muito honestidade”, pondera a coach.
Outra dica é criar uma espécie de pontuação para cada item. Se ganhou uma promoção no ano, mas, por outro lado, perdeu a festa do Dia das Mães da escola do seu filho, qual foi o saldo das conquistas e das perdas? “O quanto vale cada um desses ganhos e o quanto vale cada uma dessas perdas?” é a reflexão sugerida pela coach.
Observar a saúde também ajuda nesse processo. De acordo com Márcia, o corpo dá sinais rápidos e claros de que algo não anda bem. Apesar das pessoas acharem que não há nada de errado no trabalho, por exemplo, enxaquecas constantes e insônia são formas do corpo anunciar que "não dá mais", explica Márcia.
Plano da viradaA reflexão vai ser importante, sobretudo, para tomar uma decisão e, posteriormente, elaborar o plano da virada. “Refletir é o primeiro passo para começar a atitude”. Depois de colocar no papel os pontos altos e os baixos do ano, considerando todas as esferas da vida, observe em que momento da sua carreira você está.
Reflita, portanto, se está no desenvolvimento máximo e se realmente existe satisfação nas atividades realizadas no trabalho. Ao descobrir em que estágio da vida profissional está, elabore uma lista do que é preciso para avançar mais. É possível descobrir aí a necessidade de um MBA, de um curso de línguas ou mesmo de um intercâmbio. Observe suas habilidades e competências, onde há falhas e comece o plano de ação.
Márcia lembra que o final do ano também é o momento de começar a se preparar e agir sobre as decisões tomadas. Embora estejamos no final do ano, momento de festas e de reduzir o ritmo, se foi detectada a necessidade de cursar um MBA para conquistar uma posição melhor, já vá pesquisando os cursos que o mercado oferece, levantando o nome das instituições que tem interesse e se organizando para poder começar o ano já focado em suas metas e objetivos.
Além disso, se a reflexão dessa época o fez constatar que não há mais interesse em permanecer no emprego atual, a orientação é começar, agora, a definir que tipo de empresa deseja trabalhar e sair em busca dela.

16 de novembro de 2011 • Por: Viviam Klanfer Nunes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Final de Ano: Comportamento nos eventos da empresa.

O Final de ano está aí e com ele os eventos de confraternização, amigo secreto, etc. Cuidados necessários para não arranhar sua imagem e carreira profissional.
leia mais....

Festa de fim de ano: saiba como agir após vexame na empresa


Confraternização de fim de ano, entusiasmo e bebida costumam ser a mistura certa para proporcionar boas histórias nos bastidores de qualquer empresa. Aliás, são em eventos como esse que alguns profissionais e até mesmo os grandes diretores perdem a compostura e se metem em situações às vezes inusitadas.
Mas, quando os excessos são praticados, com que 'cara' os colaboradores devem chegar ao trabalho no dia seguinte? Afinal, o que não vão faltar são comentários sobre a situação em questão.
De acordo com a consultora de etiqueta corporativa e marketing pessoal, Ligia Marques, a reação nesses casos dependerá muito do ato praticado no evento. “Se foi algo leve, a pessoa será vítima de piadinhas e terá que encarar a ação dos colegas com bom humor, já que deu motivos para isso. Agora, se ela cometeu um pecado capital, o melhor é se desculpar com os envolvidos assim que chegar ao trabalho”, orienta a profissional.
Para ela, fingir que nada aconteceu não adiantará nada e apenas piorará a situação.
Imagem e reputaçãoBrincadeiras à parte, nem todo o excesso costuma ser facilmente esquecido, sendo relembrado por muitos profissionais por um certo tempo na organização.
Por esta razão, ter cuidado nessas ocasiões é fundamental, especialmente porque nem todos estão imunes a eventuais tropeços ou se encontram livres das redes sociais.
“Imagine se a foto de um funcionário bêbado ou até mesmo de alguém agarrando outra funcionária cair nas redes sociais? A imagem da empresa certamente será comprometida e, provavelmente, a carreira do profissional se encerrará neste momento”, exemplifica.
Para Ligia, uma boa alternativa para evitar que a situação chegue a tal ponto consiste em informar o superior imediato do ocorrido e mostrar que tem consciência da gravidade do fato. "Lamente o fato e coloque-se à disposição para receber as medidas de repreensão cabíveis", diz.
Segundo ela, agindo desse modo, o profissional ainda poderá ter alguma chance de continuar na empresa.
DicasPensando em tal situação, aproveitamos algumas dicas da consultora em etiqueta para ajudar os trabalhadores a não fazerem feio na festa de fim de ano e, com isso, evitar que a festa de confraternização se torne um problema para a reputação. Confira a lista a seguir:
Beba pouco - ao perceber que um colega está se excedendo, avise-o.
Vista-se de maneira discreta - você ainda se encontra em um ambiente profissional.
Amigo secreto - procure dar um presente de acordo com o que foi combinado com os outros colegas. Lembre-se de respeitar o valor combinado.
Quedinha básica - se tiver uma caidinha por um(a) colega de profissão, segure a onda e não aproveite a festa para dar o bote.
Preste atenção - não mostre ter mais intimidade com pessoas com as quais você não tem no dia a dia.

16 de novembro de 2011 • Por: Eliane Quinalia

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Entre oportunidades semelhantes, o que avaliar para mudar de emprego?

Ótima matéria sobre decisões em relação a propostas de trabalho.  leia mais....


Diversas pesquisas já revelaram que um dos principais fatores que motivam os profissionais a mudar de emprego é a busca por oportunidades que ofereçam possibilidade de crescimento e de desenvolvimento profissional. Mas, e se você recebeu uma proposta de emprego com salário melhor ao mesmo tempo em que a empresa em que atua lhe oferece aquelas oportunidades mencionadas, o que avaliar para uma possível troca?
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta, o profissional precisa observar, antes de mais nada, se aquela nova oportunidade está de acordo com seu plano de carreira. Caso positivo e ao se certificar que a intenção de mudar de companhia não leva em consideração, principalmente, o salário, é possível levar o assunto adiante.
Riscos e resistência
Villela explica que mudar de emprego exige que o profissional assuma diversos riscos. Entre eles, o risco de não se adaptar à cultura da nova empresa, encontrar uma equipe fechada e ainda ter que mostrar, novamente, todo o seu potencial.
De acordo com Matta, quando um profissional está em uma empresa há algum tempo, seu chefe e sua equipe já conhecem sua capacidade e seu potencial. Na nova empresa será preciso trabalhar bastante para mostrar do que se é capaz. “Ele vai ter que construir sua imagem. Vai partir do zero, pois ninguém na nova empresa conhece seu trabalho”, explica Villela.
É preciso considerar esse fator, pois o profissional vai ter que sair da zona de conforto, o que nem sempre as pessoas gostam e estão dispostas a fazer. “Na outra empresa, será preciso trabalhar mais para conquistar a aprovação”, lembra Villela.
Readaptação
A nova equipe também pode apresentar grande resistência à entrada do novo profissional, por diversos fatores. De acordo com o consultor empresarial da Caput Consultoria, Flávio Moura, o profissional pode estar entrando na nova empresa para assumir o cargo de outro, que a equipe já estava acostumada com seu modelo de gestão e liderança.
O profissional, portanto, vai ter que enfrentar um longo processo de readaptação, não só dele, mas também da equipe que encontrar.
A cultura da empresa é outro fator a considerar. Se na empresa atual o profissional tem grande liberdade e vai para uma companhia na qual os processos são mais travados e burocráticos, isso pode ser um grande fator desmotivacional. A perda da autonomia, explica Moura, é mais um risco.
Todos os elementos que envolvem a cultura da empresa, ou seja, a forma como ela atua e como escolhe desenvolver seus projetos e processos impacta diretamente no desenvolvimento do profissional, “você pode passar a não se desenvolver bem e não ter condições de mostrar seu potencial dependendo do tipo de empresa”, explica Moura.
Minimizando os impactos
Para minimizar os impactos inerentes às mudanças, há algumas dicas que podem ajudar, começando pelo processo de seleção. De acordo com Villela o profissional deve, neste momento, prestar atenção aos detalhes, “deve-se fica atento às pequenas minúcias, pois já na entrevista você começa a ver a cultura da empresa”.
Veja como a entrevista foi organizada, se houve ou não atrasos, desencontros, confusões. Isso pode revelar uma empresa com problemas ou mesmo uma empresa desorganizada. Observe se tiveram todas as etapas, e se você conversou com o seu possível futuro gestor.
Fazer perguntas ao novo empregador também é recomendado, mas apenas após já ter sido selecionado. Quando você tiver um retorno positivo da empresa, é o momento de fazer as perguntas de ordem mais prática. Se na seleção é interessante perguntar sobre a saúde da empresa e outras dúvidas institucionais, quando tiver uma resposta positiva sobre seu processo é o momento das perguntas mais importantes para o profissional.
Explore o máximo que puder. Deve-se perguntar com quem irá trabalhar, qual será seu papel, suas funções. Como a empresa avalia os candidatos, se há indicadores de performance, bônus e tudo mais que julgar pertinente.
Moura também lembra de algumas atitudes que podem evitar frustrações futuras. Na hora da entrevista, observe o perfil dos demais candidatos, e os comentários que a equipe de seleção faz. Nunca tome uma decisão sob pressão ou sem planejamento e, por fim, não pense em crescimento imediato.

14 de novembro de 2011 •Por: Viviam Klanfer Nunes

Seleção de Pessoas: Após a entrevista a ansiedade na espera do resultado.

Cuidados necessários para quem esta participando de processo seletivo. Candidatos com dificuldade de lidar com esta ansiedade acabam por se expor negativamente e inclusive  se prejudicando para próximos processos seletivos.

leia mais...

Seleção: como aguardar o contato do recrutador?

Procurar um emprego nunca foi uma tarefa das mais fáceis, especialmente pelo estresse e ansiedade que envolvem tal processo. A simples ação de enviar um currículo até a contratação definitiva por uma empresa exige não apenas paciência de um profissional, mas também controle para lidar com o tempo de espera e com as negativas de um processo de seleção.
Mas será que os profissionais do mercado estão preparados para lidar com essa expectativa? Na opinião do diretor de Marketing para América Latina da Michael Page, Sérgio Sabino, a resposta é não.
Segundo ele, na ânsia de um feedback imediato, muitos profissionais erram ao se antecipar e cobrar do recrutador uma resposta sobre a vaga ou sobre sua análise de perfil, e isso pode ser determinante na hora de conseguir o tão esperado emprego.
“Existem profissionais que ficam ligando e perguntando se já temos alguma resposta e isso é um tanto quanto frustrante, pois existem processos que não dependem do recrutador, mas do cliente”, explica Sabino.
Processo que demoraE que o processo demora, isso é fato, especialmente se a exigência do cliente for criteriosa. “Após a triagem e as entrevistas, até temos bons candidatos, mas muitas vezes o cliente acaba pedindo mais opções e temos que segurar os feedbacks”, esclarece Sabino.
Além disso, analisar as centenas de currículos que são enviados, muitas vezes fora do perfil solicitado, costuma ser uma tarefa bem trabalhosa e que demanda tempo.
“Os profissionais que mandam currículo aleatoriamente almejando novas oportunidades se queimam. Se eles não possuem inglês fluente, não adianta tentar se candidatar para uma vaga em que essa habilidade seja uma exigência”, orienta a consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.
Para ela, muitos problemas seriam evitados se os candidatos apenas tentassem cargos compatíveis com seu perfil profissional.
Quando a vaga é a 'cara do candidato'Uma queixa crescente observada é quando os candidatos não são chamados para um processo e argumentam que não sabem a razão de tal fato, já que a vaga oferecida era a 'cara' deles.
“Para tentar trocar de carreira os profissionais se candidatam a diversos processos sem sequer apresentar a experiência devida. Por essa razão entrevistá-los é tão difícil, já que seguimos as exigências de nossos clientes”, diz Sabino.
E é aqui que a coisa se complica, já que todos os currículos fora das exigências costumam ser encaminhados para outras vagas ou até mesmo para o arquivo de um recrutador.
Feedback negativoMas e quando um profissional é selecionado, será possível lidar com um retorno negativo após uma avaliação em uma grande companhia? De acordo com Karla, é possível sim, mas infelizmente 90% dos profissionais não estão preparados para isso.
“Ao receber uma critica negativa o ideal seria que os candidatos reavaliassem seu perfil para analisarem onde uma adequação seria mais necessária. Contudo, muitos não fazem isso e se prejudicam”, diz a consultora.
Segundo ela, os profissionais que não apresentam uma postura adequada costumam ser descartados de futuros processos. “Já entrevistamos profissionais tão reativos que optamos por descartá-los justamente por não apresentarem uma postura ideal. Os recrutadores sempre trazem novas indicações e uma ação mal calculada pode prejudicar o networking do candidato”, complementa Karla.

domingo, 13 de novembro de 2011

Seleção de Pessoas: A busca pelo Talento e competências comportamentais.

Caso de seleção de pessoas no Cirque Du Soleil, pelas palavras de  Lyn Heward, a CEO da companhia. Ela conta sobre os bastidores, os processos de seleção e o futuro da mais bem-sucedida empresa circense da história. Ela é a força inspiradora por trás de todas as atividades relacionadas à criação, produção e acompanhamento técnico e artístico das apresentações do Cirque du Soleil e de outros empreendimentos criativos.

Personalidade e desenvolvimento profissional

Ótima entrevista Khristian Paterhan  sobre desenvolvimento profissional a luz do Enegrama. Enegrama é uma ferramenta de conhecimento profissional muito interessante onde é possível se compreender melhor e compreender os outros e a partir disto trabalhar a suas maiores oportunidades de desenvolvimento.

Ansiedade: saiba como ela ajuda ou atrapalha o sucesso profissional

Pressão por resultados, competitividade e desejo de promoção são alguns dos fatores que fazem com que, cada vez mais, o sentimento de ansiedade esteja presente no mercado de trabalho.
Contudo, de acordo com a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, ao contrário do que muitos imaginam, nem sempre ter ansiedade é equivalente a algo negativo. Sabendo administrá-la, ela pode contribuir para o sucesso profissional.
“A ansiedade é uma reação, ela funciona como um alerta em situações que ocorrem no dia a dia. Este estado traz uma sensação de medo em relação ao que está por vir (…). Entretanto, pessoas maduras emocionalmente conseguem fazer com que a ansiedade trabalhe a seu favor, estimulando-as a irem em frente”, explica Izabel.
Em outras palavras, quando a ansiedade é saudável, o profissional tende a buscar melhorar sua performance, o que, consequentemente, o faz atingir os seus objetivos mais facilmente.
Ansiedade negativa
Por outro lado, quando o profissional não consegue lidar adequadamente com o sentimento de ansiedade, ele deve redobrar a atenção ao seu comportamento, para que a situação não afete a carreira.
De modo geral, diz Izabel, a ansiedade negativa leva à paralisação, fazendo com que muitas pessoas, mesmo que descontentes, acomodem-se em seus cargos, empregos e funções, deixando de buscar novos desafios.
“Tudo acaba atrapalhando. Há uma sensação constante de insegurança e o profissional não consegue lidar com a realidade (…). Na ansiedade ruim, o profissional passa, inclusive, a produzir menos”, ressalta a diretora executiva da Ricardo Xavier.
Como melhorar?
De forma genérica, os profissionais de áreas como comercial, financeiro e engenharia estão entre os mais ansiosos.
Para aqueles que não conseguem trabalhar o sentimento positivamente, Izabel aconselha a busca por ajuda especializada.
“A prática de esportes pode ajudar a diminuir a ansiedade, por exemplo, mas o ideal, para quem não consegue controlar a ansiedade e percebe que ela atrapalha o crescimento profissional, é buscar uma terapia”, finaliza.
09 de novembro de 2011 • Por: Gladys Ferraz Magalhães

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O trabalho e os cuidados com o uso das redes sociais.

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/11/apple-demite-funcionario-por-comentario-no-facebook.html
Apple demite funcionário por comentário no Facebook



A Apple é famosa por manter um controle rígido sobre tudo que diz respeito à empresa, desde os conteúdos disponíveis na AppStore a informações sobre seus projetos futuros. E o mesmo vale também para seus funcionários. Para a empresa de Cupertino, usar as redes sociais para fazer comentários negativos sobre a empresa é motivo de demissão.
Prédio da Apple (Foto: Reprodução)
E foi exatamente isso que aconteceu a Crisp, agora ex-funcionário de uma loja Apple. Pouco depois de publicar comentários em uma página privada do Facebbok denegrindo a imagem da gigante da tecnologia e seus produtos, Crisp foi informado sobre sua demissão da empresa. O caso chegou ao gerente da loja graças a um colega de trabalho, que também estava em sua lista de amigos do Facebook e tirou um print da publicação.
Crisp recorreu no Tribunal do Trabalho Britânico, alegando que os comentários foram feitos de forma privada e fora do seu horário de trabalho. Seu apelo, porém, foi negado pelo tribunal, com o argumento de que a empresa possui uma política clara que proíbe esse tipo de comentário em mídias sociais, e que a mensagem pode ser copiada e transmitida com facilidade.
Esse caso serve para mostrar que, assim como a internet pode ajudar na busca de empregos, seu mau uso pode acarretar em sérias consequências para os funcionários, e não só para os da Apple. Independente da política das empresa, o bom senso deve ser o principal aliado dos usuários de redes sociais para que eles não cometam esse tipo de erro e acabem perdendo seus empregos.