Para uma vida longa e
interessante, acumule capitais.
Em relação ao tempo de vida temos apenas
duas escolhas: envelhecer ou morrer jovem. As vezes a escolha de permanecer
vivo não está nas nossas mãos. Doenças graves, acidentes ou outras circunstancias
podem abreviar a vida sem que isto passe pela escolha pessoal. Estudos mostram
que as gerações que estão entrando no mercado de trabalho hoje, tem grande
possibilidade de viver 30 a 35 anos a mais que seus pais. Esta realidade já é
possível perceber com o aumento considerável da expectativa de vida nas últimas
décadas. Muitos estudos buscam entender fatores que propiciam um envelhecimento
com qualidade. No livro intitulado “4 Dimensões de uma vida em equilíbrio”,
Denise Hills aponta quatro fatores que contribuem de forma significativa para uma
vida interessante. Denise traduz estes fatores como capitais. Estes capitais
são o físico, social, intelectual e financeiro.
Estes, devem ser construídos e serão exponencialmente favorecidos se
forem cultivados de forma consistente ao longo do tempo. Também quanto mais
cedo melhor, exigindo menor esforço ao longo do tempo. O capital Saúde, são os cuidados com a
alimentação, atividade física e os demais aspectos conhecidos em relação a
prevenção e promoção da sua saúde física. O capital social são os relacionamentos.
Pessoas com as quais convivemos e aprendemos ao longo da vida. Família, amigos
e colegas. Relacionamentos de qualidade e que favorecem de forma significativa
nossa saúde emocional. O capital de intelectual é o conhecimento que vamos
adquirindo ao longo da vida e como continuamos aprendendo. Estamos num período
onde tem se tornado cada vez mais fácil o acesso a informação e a
disponibilidades de fontes de aprendizagem. O capital financeiro é como as
pessoas se organizam para o período da vida em que sua renda não virá mais do
trabalho. Temos diariamente assistido nos meios de comunicação sobre as
dificuldades em relação a previdência oficial (INSS) o que afeta e afetará a
todos no período de aposentadoria. As pessoas devem se organizar
financeiramente para poder usufruir das possibilidades de uma vida que propicie
o acesso as necessidades, lazer e satisfação. Este deverá ser um esforço
consciente pois do contrário será mais difícil devido ao apelo consumista da
nossa sociedade. Quanto mais madura uma pessoa, melhor será a qualidade das
suas escolhas. Precisamos viver de forma equilibrada estes quatro capitais. Este equilíbrio é necessário pois um pode
prejudicar o outro, como exemplo: “Poupar muito e viver pouco”. Poupar saúde,
dinheiro, conhecimento, relacionamentos e acabar não usufruindo das melhores
possibilidades da vida. Também não vale a pena não acumular nada e acabar
definhando por falta de saúde, relacionamentos, dinheiro ou conhecimento. A revolução da longevidade tornou esse balanço ainda
mais importante. Afinal, quem não quer manter o corpo e a mente saudáveis,
cultivar bons relacionamentos, ter uma vida social ativa e segurança financeira
para viver todos os seus sonhos.