quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cresce a participação de pessoas com 50 anos ou mais no mercado de trabalho.

Tenho assistido e acompanhado noticias de empresas que estão "desaposentando", trazendo de volta ex executivos com o objetivo de tocar novos projetos ou projetos diferenciados, treinar novos profissionais, ou simplesmente trazer a experiência, a vivência e esta maturidade de volta para a empresa. Isto tem sido tratado por algumas empresas como um assunto estratégico pois com o mercado de trabalho bastante agitado e aquecido, a vivência e a experiência destas pessoas pode contribuir de forma decisiva para a sustentabilidade do negócio.
Claro que existem espaços para muitos tipos de ocupação entre profissionais com mais idade e vivencia como até  estatisticamente isto esta sendo mostrado na noticia abaixo:

Cresce a participação de pessoas com 50 anos ou mais no mercado de trabalho

SÃO PAULO - Foi-se o tempo que pessoas com mais de 50 anos eram sistematicamente substituídas por profissionais mais jovens dentro das empresas.
De acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a presença de pessoas com 50 anos ou mais no mercado de trabalho está crescendo e encerrou o ano passado em 22%.
O número é 0,5 ponto percentual maior do que o apurado em 2010, de 21,5%. Em 2003, o grupo de 50 anos ou mais representava apenas 16,7% da população ocupada. Segundo o Instituto, no ano passado, os demais grupos etários apresentaram redução ou estabilidade na participação no mercado de trabalho.
Rendimentos
O estudo do IBGE analisou também o rendimento médio do trabalhador brasileiro em 2011 e, conforme o levantamento, no ano passado, o rendimento médio mensal encerrou-se estimado em R$ 1.625,46, um crescimento de 2,7% em relação a 2010.
Quando considerados os rendimentos de homens e mulheres, contudo, a pesquisa apontou disparidades entre os gêneros, sendo que as mulheres ganham em torno de 72,3% do valor recebido pelos colegas do sexo masculino. O rendimento delas ficou em R$ 1.343,81 e o deles, em R$ 1.857,64.
O instituto informa que a diferença permaneceu constante em relação a 2010, interrompendo os avanços que ocorreram desde 2007.

26 de janeiro de 2012 • 13h50Por: Gladys Ferraz Magalhães

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